terça-feira, 6 de agosto de 2019




PALCO PARCERIA

Circulação de espetáculos-teatro/dança

“Juntos em busca de resultados”

Contato: 81 9.9981-3053

E-mail: severinoflorencio@hotmail.com





Finalidade.

O Projeto Palco Parceria do Grupo de Teatro Arte-Em-Cena, é uma possibilidade de circulação em Vias de mão dupla, na tentativa de  viabilizar o intercâmbio entre grupos parceiros, que tenham como objetivo levarem seus trabalhos para diferentes públicos, tendo o compromisso de receber e o direito de serem recebidos.



Objetivo.

Visando promover a circulação de espetáculos produzidos por grupos independentes e na tentativa pela sustentabilidade financeira da atividade artística, o Grupo de Teatro Arte-Em-Cena, criou o projeto Palco Parceria com a finalidade de movimentar grupos e ou companhias que tenham espetáculos e queiram viajar e se apresentarem com as despesas divididas entre si, e através de parcerias. O compromisso do grupo recebido é receber o outro em sua cidade nas mesmas condições e com as mesmas garantias de quando tiveram seus espetáculos apresentados. Nestas condições, haverá compromisso para o grupo que se apresentar. Fica acordado, através de contrato assinado, que o mesmo receberá em sua cidade o espetáculo de quem o recebeu.



Grupo/Trajetória

O Grupo centraliza seu trabalho  na investigação do processo do ator, tendo como ponto de partida a necessidade de reciclagem, nesses anos, e têm desenvolvido uma atividade teatral descentralizada visando aprimoramento na área da interpretação. Daí a importância de criar um núcleo investigador de novos métodos. Este processo deu-se pela execução de um programa essencialmente prático pelos exercícios físicos e vocais para o despertar da disponibilidade do jogo interpretativo, da composição do personagem, da gestualidade e  da máscara etc., resultando na confecção da teatralidade: os espetáculos. O Grupo, através do trabalho coletivo, vem se projetado no cenário artístico nacionalmente. “Nosso trabalho tem merecido  reconhecimento público devido a dedicação da equipe de produção com o fazer teatral”. O programa das temporadas e apresentações dos espetáculos, dinamiza o processo de formação e manutenção da platéia, o que consideramos passo fundamental para comunicação através do teatro. 

Durante sua trajetória, neste recorte, o grupo realizou produção e montagem dos espetáculos, QUINZE ANOS DEPOIS, de Bráulio Tavares, AVATAR, de Paulo Afonso Grisolli, ambos com direção de José Manoel. DOROTÉIA VAI À GUERRA, de Carlos Alberto Ratton, direção de Gilberto Brito. DIÁRIO DE 1 LOUCO, conto Russo de Nicollay Gogol, adaptação de Rubem Rocha Filho, ROMANCE DO CONQUISTADOR, de Lourdes Ramalho, DEUS DANADOD de João Denys e A VISITA, de Moncho Rodriguez, estes três últimos com direção de Nildo Garbo.


Os sete espetáculos se apresentaram em Caruaru/PE, Feira de Santana/BA, Arcoverde/PE, Santa Cruz do Capibaribe/PE, Cabo de Santo Agostinho/PE, Garanhuns/PE, Belo Jardim/PE, Recife/PE, Serra Talhada/PE, Petrolina/PE, Sorocaba/SP, Limoeiro/PE, Angelim/PE, Monteiro/PB, Guaramiranga/CE, Bezerros/PE, São Mateus/ES, Gravatá/PE, São Gonçalos/BA, Toritama/PE, Belo Horizonte/MG, Mosoró/RN, Valongo/Portugal, Cupira/PE, São Caitano/PE, Araripina/ PE, Maceió/AL, Salgueiro/PE, Guarabira/PB, Vitória de Santo Antão/PE, Pesqueira/PE, Salvador/BA, Triunfo/PE, São Paulo/SP, Imperatriz/MA, Rio de Janeiro/RJ, Campina Grande/PB, Arapiraca/AL, FAFE/Portugal, Floriano/PI, Surubim/PE. Ao todo foram realizadas 502 sessões em 02 países, 42 cidades e 12 Estados. Em 18 festivais Nacionais de Teatro que participou recebeu 42 prêmios.


 


REGULAMENTO

01- Participarão do projeto Palco Parceria, grupos com equipe de até quatro (4) pessoas, incluindo elenco e técnicos.


02- Quando recebido o grupo terá garantias de hospedagem, alimentação, pauta (espaço) para apresentação, divulgação e 90% da renda bruta da bilheteria e transporte local.


03- Cabe a produção local, que recebi o grupo visitante, garantir que a renda da bilheteria de cada apresentação seja no mínimo de R$: 1.000,00 reais. Deste valor 10% será destinado ao pagamento da pauta. Se a renda não atingir o valor previsto, neste item, a produção fará o complemento.


04- A produção local terá 10% da renda bruta para despesa com pagamento da pauta em parceria com o teatro ou espaço alternativo para apresentação.


05- Caberá a produção local, firmar parcerias para custeio das despesas com hospedagem e alimentação de cada grupo recebido.


06- Cada grupo deverá custear suas despesas com transporte de sua cidade de origem até Caruaru e de retorno, além de alimentação durante o translado.


07- Os grupos assinarão contratos ente si, assumindo o compromisso de receber o Grupo de teatro Arte-Em-Cena, dentro das mesmas condições, conforme foi recebido.


08- O cancelamento deste contrato em sua totalidade acontecerá, sem ônus para as partes, quando houver desistência da apresentação do Primeiro Contratado, ou ainda, parcialmente, pela desistência da apresentação do Segundo Contratado.


quinta-feira, 2 de agosto de 2018

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

30 anos do grupo teatral Arte-Em-Cena


Fonte: verborevista
Por Evandro Lunardo, Givanildo Almeida, Jaci Freire e Jéssica Roseni

O grupo de teatro Arte-Em-Cena comemora três décadas em 2017. O reconhecido coletivo que fomenta as artes cênicas na cidade de Caruaru estreou com a montagem de “Quinze anos depois”, de Bráulio Tavares, sob a direção de José Manoel. Esse espetáculo angariou os prêmios de melhor ator e melhor atriz do Festival Nacional de Teatro de São Gonçalo dos Campos (BA) e obteve a indicação de melhor ator, para Severino Florêncio, no Festival Nacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP). O Arte-Em-Cena é célebre pelo desenvolvimento de pesquisa na dramaturgia, que tem como base o aprendizado do ator na complexidade dos processos de criação artística.
A fundação do grupo foi realizada em meio a efervescência da cena teatral em Caruaru na década de 80, sob a competência do ator, diretor e produtor cultural, Severino Florêncio. Severino é natural de Bezerros e há 35 anos desenvolve iniciativas artísticas no teatro pernambucano. Sua carreira começou nos anos 70, em Caruaru, quando participou do grupo de jovens da Igreja do Rosário. Em seguida, integrou o grupo caruaruense Teatro Experimental de Arte (TEA). No início dos anos 80, criou o grupo de Teatro do Sesc/Caruaru, que até hoje revela grandes talentos nas artes cênicas. Fundou o grupo Arte-em-Cena em 1987, produzindo grandes espetáculos e arrematando prêmios nos principais festivais brasileiros de teatro. O artista também integra, há mais de dez anos, o elenco da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém.
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segundo espetáculo foi encenado em 1991. A peça “Avatar” foi concebida pelo dramaturgo Paulo Afonso Grisolli e foi também dirigida por José Manoel. O corpo de atores do grupo sempre teve destaque, revelando talentos como Prazeres Barbosa e Maria Alves. “Avatar” arrebatou plateias e conquistou prêmios, dentre eles, está o de melhor direção do Festival Nacional de Teatro de João Pessoa (PB). Nesse mesmo festival, as atrizes Prazeres Barbosa e Maria Alves se consolidaram, recebendo os prêmios de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, respectivamente. Dois anos após o êxito de “Avatar”, o grupo Arte-Em-Cena experimenta o sucesso daquele que certamente é o seu espetáculo mais emblemático: “Dorotéia vai à guerra”. Por meio de estudos de aperfeiçoamento para a composição dos personagens, o grupo atingiu a excelência no processo criativo e de produção. O desenvolvimento de competências intrínsecas à elaboração construtiva do exercício da atuação promoveu a qualidade artística que conquistou públicos em todo o Brasil. De Carlos Alberto Ratton e com a caprichada direção de Gilberto Brito, “Dorotéia vai à guerra” levou o coletivo a um posto referencial das artes dramáticas no estado de Pernambuco.
Após um intervalo de seis anos, a montagem de “Diário de um louco” retoma os métodos artísticos que pavimentaram o desenvolvimento do Arte-Em-Cena. Foi nesse espetáculo que surgiu a parceria com o diretor Nildo Garbo, que trouxe ao grupo sua inovação na elaboração dramática e na melhoria da formação artística. Nildo, até hoje, assina a direção das peças realizadas pela companhia. A peça “Diário de um louco”, de Nikolai Golgol, recebeu a adaptação de Rubem Rocha Filho e teve apresentações realizadas também em instituições de ressocialização, como a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. Em 2003, foi a vez da literatura de cordel inspirar a criatividade do coletivo. “Romance do Conquistador”, de Lourdes Ramalho, chegou aos palcos com inventividade e regionalismo. Este espetáculo também participou da reinauguração do Teatro Severino Cabral em Campina Grande na Paraíba e teve apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns.
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A adaptação de “Deus danado”, de João Denys, em 2007, se tornou o espetáculo mais desafiador para as habilidades artísticas do Arte-Em-Cena. Em sua terceira direção no grupo, Nildo Garbo teve a missão de traduzir, nessa montagem, a complexidade do texto que faz uma ligação entre a regionalidade e a universalidade. A peça ficou anos em cartaz e ao final da última temporada, em 2010, foi filmada por Luiz Felipe Botelho, em uma iniciativa que visou promover discussões sobre as linguagens do teatro e do audiovisual. O DVD foi lançado em 13 de agosto de 2012, no Cineteatro da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife. Logo após, em 15 de agosto de 2012, o DVD foi promovido no Teatro Rui Limeira Rosal no SESC em Caruaru.
Após algumas modificações, o grupo recebe a atriz Welba Sionara, que passa a compor o espetáculo “Dorotéia Vai à Guerra”. Esta peça reestreou em uma temporada no ano de 2011. Novamente, a encenação obtém grande sucesso e foi prestigiada com a participação de professores e alunos de colégios da rede pública. “Dorotéia Vai à Guerra” representou o Brasil à convite do Entretanto Teatro e da Câmara Municipal de Valongo, cidade do Porto, em Portugal.
Ao longo dos sete espetáculos produzidos pelo Arte-Em-Cena, vários atores e atrizes despontaram. Severino lembrou com carinho da participação de alguns membros. “Passaram muitas pessoas no grupo. São pessoas amigas, como Erenice Lisboa (atriz) e José Manoel, que foi o primeiro diretor”. O fundador da companhia também ressaltou que foi uma trajetória construída de acordo com cada pesquisa, com cada texto, cada momento. “É um grupo com equipe pequena.  Sempre foi, pois, ao criar o grupo, pensei nisso também. Pensei nas questões das dificuldades de produção dos espetáculos e na manutenção. Com um grupo grande, poderíamos enfrentar mais dificuldades. Com um grupo pequeno, seria mais fácil nos manter ativos nas produções e de ter tempo para os ensaios”.
Ao completar 30 anos de atividades, o grupo Arte-em-cena pode ser considerado um grande exemplo de resistência cultural na cidade de Caruaru e, hoje, é reconhecido pela Câmara de Vereadores do município como prestador de serviços de utilidade pública.
Em suas mais distintas manifestações, a arte encontra obstáculos para se manter presente e relevante em meio à sociedade, mas sonhos, talento e persistência podem edificar significativamente pontes entre o homem e as suas mais sublimes expressões. Nessa condição, o Arte-em-cena se mantém vivo e cada vez mais desafiador.

Espetáculo “A visita” comemora o trigésimo ano do grupo
O espetáculo “A Visita”, do grupo Arte-Em-Cena, de Caruaru, traz, por meio da simplicidade do universo nordestino, a memória afetiva do Brasil. Versos, canções, ritos e costumes levam o personagem Antônio a destrinchar estimadas lembranças e dissabores de uma vida fincada em raízes permeadas por saudades. Antônio passeia pelo imaginário existencial que pavimenta diálogos e reflexões numa esfera solitária e distante da moderna contextualização atual.
O experiente ator Severino Florêncio, magistralmente, incorpora elementos intrínsecos à árida realidade do seu personagem, movendo cenas e comovendo o público. Severino também aponta a necessidade, por meio dessa obra, de sair do formato convencional do palco do teatro, para ficar mais próximo do público. “Quero fazer o espetáculo “A Visita” na zona rural. Acho que este espetáculo cabe muito bem dentro deste formato”.
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A direção primorosa de Nildo Garbo, que também assina os figurinos e a maquiagem, conduz o ator a impressionantes reconstituições de falas e sentimentos de situações já vividas. A teatralidade é explorada ao máximo no cenário, nos elementos cênicos e na abordagem social que afasta balizas de enquadramento e expõe a opressão vinda da tão falada globalização. Nesse recorte circunstancial, atentamos para o discurso do autor, o espanhol Moncho Rodriguez, que lança ao mundo a incompreensão e a apreensão geradas por um mundo cada vez mais imerso no caos capitalista.
“A Visita” já realizou temporadas em Portugal e em diversas cidades em nove estados brasileiros. O espetáculo tem sido encenado nas comemorações dos 30 anos a partir de convites de escolas, empresas, prefeituras e outras instituições.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Severino Florêncio recebe Título de Cidadão de Caruaru


O ator Severino Florêncio recebeu nesta quinta-feira (5) o título de cidadão de Caruaru. A propositura foi do ex-vereador Jaelcio Tenório. A sessão solene aconteceu às 20h, também dia de seu aniversário.

Além do vereador Lula Torres, presidente da Casa, estava o vereador Pb. Andrey Gouveia, o ex-vereador e atual membro da Secretaria do Governo Municipal Carlos Santos, representando a prefeita Raquel Lyra. Amélia Campello, gestora do Museu do Barro  pela Fundarpe, Adriana de Gois, presidente do Partido Solidariedade, Arary Marrocos, fundadora do Teatro Experimental de Arte de Caruaru e presidente da Academia Caruaruense de Ciências e Letras - ACCACIL e Walmiré Dimeron, presidente do Istituto Histórico de Caruaru - HIC.
 

Na platéia, além de seus familiares, diversas personalidades ligadas ao segmento artístico-cultural, como atore(a)s, diretore(a)s de teatro, e amigos.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Espetáculo A Visita, Circulação em Pernambuco


O espetáculo teatral "A Visita", permanece em plena atividade neste ano. Além de participar da programação oficial do aniversário de Caruaru, no Alto do Moura, e do Projeto Transborda, SESC Piedade (Poste Soluções Luminosas), ambos no primeiro semestre, agora estará em setembro no Projeto Aldeia Yapoatã.

O Grupo de Teatro Arte-Em-Cena, fundado em 1987, busca o aperfeiçoamento técnico, investindo na pesquisa do trabalho artístico de forma a proporcionar ao público, de tempos em tempos, espetáculos que traduzam a grandeza da arte. Possibilitando o acesso a obras literárias, a exemplo das montagem de: Quinze Anos Depois de Bráulio Tavares, Avatar de Paulo Afonso Grisolli, Dorotéia Vai à Guerra de Carlos Alberto Ratton, Diário de 1 Louco  de Nikolai Gogol – adaptação de Rubem Rocha Filho, Romance do Conquistador de Lourdes Ramalho, Deus Danado de João Denys, e agora, "A VISITA"  do encenador espanhol Moncho Rodriguez, e encenação de Nildo Garbo.

Serviço:
Espetáculo Teatral A Visita
Projeto Aldeia Yapoatã
SESC Piedade - Jaboatão dos Guararápes
Data: 22 de setembro
Horário: 19 horas.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

"A Visita" no aniversário de Caruaru

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O espetáculo "A Visita" também está fazendo parte das comemorações do aniversário de Caruaru. Haverá uma única apresentação nesta quinta,  18, às 20h no Clube Social do Alto do Moura.
O espetáculo teatral “A Visita” que é uma adaptação do texto do encenador e dramaturgo Moncho Rodriguez pelo Grupo de Teatro Arte-Em-Cena.
O ator é Severino Florêncio sob a Direção de Nildo Garbo.
A Sinopse conta que ao visitar o local que fez parte de sua infância, Antônio depara-se com um deserto de gente e de bicho. Na mais absoluta solidão, busca na memória recriar fatos de seu passado e através de relatos sobre a família, política e sentimentos, encher de vida o vazio do lugar e do seu coração.
Serviço:
A Visita
Dia 18/05/17, às 20h.
Entrada gratuita.
Local: Clube Social do Alto do Moura.
Realização da Prefeitura Municipal de Caruaru, Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

MAIS UMA VEZ VENCEMOS O TEMPO...ADEUS 2016...

Uma reflexão e agradecimentos.
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Chegamos ao final de mais um ano de criações neste projeto FAFE CIDADE DAS ARTES. Apesar de todas as dificuldades pré-anunciadas para o ano de 2016, dos agouros econômicos, sociais e políticos, procuramos cumprir o nosso programa e enfrentamos os desafios sempre com a certeza e a coragem de quem acredita que a arte e a cultura são forças imprescindíveis para a transformação humana e a evolução social.

Tivemos sempre presente a realidade local e todo um conjunto de contradições globais que interferem no fazer cultural aqui e no mundo inteiro. Um projeto não acontece isolado, acomodado no seu ninho ou desconectado do universo onde todos procuramos encontrar força para transformar a vida em sonhos. Se antes ousávamos afirmar que a vida era sonho, levados pela poética de Segismundo, agora, chegou o momento de inverter e dizer que os sonhos devem ser vida e por isso temos que sem nenhum medo, reaprender a sonhar. Idealizando sem abdicar dos nossos princípios artísticos e sociais, procuramos continuar a criar e construir um projeto coletivo com a participação de muitos.
Se aqui ainda estamos e seguimos é porque acreditamos ter algo novo, que podemos contribuir e provocar mudanças e, principalmente, fazer com que a Arte e a Cultura sejam bens comunitários, partilhados por muitos, especialmente, por aqueles que conseguimos tocar com a nossa criação, esperando que cada dia sejamos mais.
Sós? Seria impossível. Nada somos sozinhos, nada. Cada vez mais devemos nos obrigar a reconhecer e praticar o sermos cúmplices, parceiros e estar parceiros. Partilhar o que temos e o que criamos, abrir nossos saberes, espaços, projetos, experiências, sonhos, para que sejamos mais, e juntos tenhamos a força de revirar os imprevisíveis modismos assustadores que pretendem transformar os valores humanos em índices econômicos e financeiros.
Cada roca com seu fio, cada terra com seu uso, cada projeto com sua gente. É preciso semear sensibilidades, despertar nas novas gerações os sentimentos de humanidade, solidariedade, participação comunitária. É para isso que poderá servir a Arte e o Teatro, para reencontrar os caminhos da reconstrução da sensibilidade no ser humano.
Iniciamos o projeto de 2016, denunciando a necessidade de ruptura de todas as fronteiras que separam os homens. Criamos propostas para reflexões, renovação de aprendizados, inovação de experiências e práticas de fazeres artísticos e culturais, abrimos o espaço para a mostra de diferentes saberes e propostas estéticas, procuramos consolidar e melhorar programas que já estão implantados, fomos ao encontro das pessoas, dos diferentes públicos, levamos novos desafios e partilhamos propostas inovadoras.
Procuramos recuperar tradições como o teatro de bonecos, marionetas e formas animadas, provocamos reflexões pedagógicas sobre o teatro e a escola, incentivamos novas experiências, mas principalmente, procuramos estabelecer laços de cumplicidade, colaboração e parcerias que nos permitiram receber e estar presentes em muitos projetos, integrando uma ampla rede internacional de conexão com novos criadores e parceiros. Sem descuidar do particular, procuramos participar do universal.
Fafe Cidade das Artes procurou afirmar-se como uma plataforma de acolhimento, criação e promoção das artes, divulgando o território e as nossas gentes em muitos lugares, e foi reconhecida como espaço privilegiado para residências artísticas e premiada pelas suas criações e espetáculos, divulgada pela imprensa nacional e internacional com os melhores elogios... Todos os pequenos feitos e êxitos alcançados alegram-nos principalmente por sabermos que tudo foi criado numa pequena cidade do interior de Portugal, Fafe, com poucos recursos, mas com a participação, esforço e o acreditar de muitos.
Nunca fomos sós. Nunca seremos sós. Por isso agora, quando chegamos ao final desta etapa, queremos agradecer a todos que participaram deste fazer da arte com coragem, alegria e cumplicidade. 
Agradecemos aos artistas colaboradores que vieram à Fafe e suas Freguesias com espetáculos: Aicha Marques , Fábio Vidal, Daniel Becker, Lulu Pugllese, Nayara HomemSeverino Florêncio, Carlos Blanco, Vanessa Muela, Alexandra Fonseca , aos jovens parceiros estagiários: Pedro Rodrigues, Daniela Justino, Beatriz Freitas, Lidia Fernandes, Mariana Pirez, Luis Rodrigues, Mariana Castro, Ana Cristina Brito, Maria, Rubem, Telmo, Kátia, Pedro, Beatriz, Carol, Sara, Grazziela Santos... .aos monitores e criadores que colaboraram na implantação das NACs: Fábio Caio, Ana Luiza Reis, Tamara Floriano, Arthur Dias, Ana Cláudia Frazão, Márcia Cardim... aos parceiros que investiram conosco na realização de programas como Encontro Pedagógico e Feira de Teatro de Bonecos: Marcelo Bones, Gustavo Aguiar, Paulo do Eirado, Janaina Russeff, Jose Cañas, Izabel Rey, Manuel Gonzalez, Lelo Silva, Aparecida Dias, Jose Ramalho, Javier Chavéz, Antonia Bueno, Marta Carvalho, Frei Fernando Ventura, Paulo de Castro, Ana Caridade, Aglaé Fontes D’Ávila, Rosa Vilhas Boas, Tulani Silva, Carlos Blanco, Pedro Giestas, Paulo de Castro, Duda Paiva, Alexandra Fonseca, Henrique Miranda, Ronaldo de Brito, Angela Mourão, Marcelino Kukas, Maria Cave, Regiane Nogarolli, Alaor Rosa, Naná Marís, Paulo Feitosa, Helena Sá Lima, Pilar Gutierrez, Plamén Dipchicov, Ángel Suarez, Maria Carmen Jacob, Montse Garcia Seoane, Santiago Veloso, Andrea Murillo, Andreia Melo, Cristina Paiva, Alexandra Natura, Rosa Manuela Faria, Joana Carvalho, Nuno Pinto...aos representantes, produtores e atores das 30 companhias, nacionais e internacionais, que fizeram a programação da Feira de Teatro. aos representantes dos Núcleos de Arte e Criatividade (NACs) Isaurinha, Patrícia, José, David e Pratick, Joana e Rosa, das freguesias de Antime, Arões, Fornelos, Fareja e Medelo (representado pelo grupo de alunas do IESF), as Instituições parceiras do projeto ... OBSERVATÓRIO DE FESTIVAIS, CENA CONTEMPORÂNEA DE BRASÍLIA, SENAC-SE., FUNCAJU, SESI TEATRO RIO VERMELHO, IFOPERATOR, FERIA DE CASTILLA Y LEON, PORTAL TEATRO NA ESCOLA, MONICREQUES DE KUKAS, CENTRO CULTURAL DE ARACAJU, SESC – CARUARU, APACEPE, FUNDARPE, CFFH,...aos nossos patrocinadores-colaboradores...Sãozinha, Rilhadas, Casa da Cera, Viagens Casinhas, Doce Abrigo, Cá Te Espero, Fafe Diesel, Residencial Fafense, Residencial D. Manuel, Quinta do Ermo, Berci, ...aos colaboradores do Turismo de Fafe, Funcionários do Teatro Cinema, Casa da Cultura, Biblioteca Municipal, Arquivo Municipal, aos atores que levaram o nome de Fafe e deste projeto para outros palcos do mundo com muito êxito: Danilo Cairo, João Guisande, Fabiana Pirro, Walmir Chagas, Isaias Rodriguez, Gilberto Brito, Clãudio Ferrario, Olga Ferrário, Natascha Falcão, Marina Duarte, Priscila Dany, Regiane Nogarolli, Andreya Silva, Severino Florêncio...a todos os alunos participantes nos grupos de crianças e jovens e aos atores colaboradores Henrique Miranda, Victória Perez, Angelo Castanheira, Helena Briga Nogueira, Daniel Simão, Ana Lúcia Henriques... aos colaboradores residentes: Marília Fernandes, Guilherme Castro, Andreya Silva, Lídia Fernandes, Mariana Pirez, Narciso Fernandes e Carine Pimenta.
Um agradecimento especial a confiança depositada pela Câmara Municipal de Fafe, através do Pelouro da Cultura, Dr. Pompeu M. Martins, ao projeto e a todos que nele participaram procurando criar, em Fafe, arte, cultura e teatro com um só objetivo: formação de novos públicos para que sonhar num futuro seja viver. 

Nunca seremos sós!

Obrigado.

Moncho Rodriguez
Coordenador do projeto
FAFE CIDADE DAS ARTES

"A vida vai se construído a cada instante... E ter tido a oportunidade de fazer parte deste processo de criação e construção juntos a todos foi a realização de sonhos... Aqui quero agradecer a todos em especial ao Mestre Moncho Rodríguez. Feliz Natal e um Ano Novo com muitas apresentações... Eu prometo fazer A VISITA."
Severino Florêncio

"Nós é que agradecemos a tua generosa acolhida a este nosso fazer teatral, toda a colaboração e disponibilidade sempre presente, o teu talento e prazer com que abraças este teatro das transformações das gentes, sempre juntos! Queremos muito a tua VISITA. Felicidades todas para ti e os teus! grande abraço amigo."
Moncho Rodriguez